Um caso inusitado chamou atenção dos profissionais de saúde e da comunidade científica em geral, incluindo os psicólogos e interessados pela neurologia, após um jovem de 18 anos que foi declarado com morte cerebral simplesmente acordar, após seis meses, e dizer para a mãe “eu te amo”.
O jovem chamado Lewis Roberts mora na Inglaterra, e como se não bastasse a surpresa do caso por si só, ele já estava com a doação dos seus órgãos agendada. Foi justamente um atraso na extração dos órgãos que acabou contribuindo para que o rapaz tivesse tempo para ‘retornar à vida’.
“Depois de seis meses e três semanas sem dizer nada, Lewis disse não apenas uma palavra, mas uma frase inteira. Ele disse ‘Mãe, eu te amo… você é a melhor’. Como você pode imaginar, mamãe está chorando e chorando. É inacreditável. Ele é um menino incrível”, disse a irmã de Lewis, Jade Roberts.
Jade foi declarado com morte cerebral após ser atropelado por uma van em março desse ano, no condado de Staffordshire. A sua família chegou a fazer uma vaquinha online para ajudar nos custos da sua internação na esperança de que ele viesse a se recuperar, o que de fato aconteceu.
“Lewis está progredindo a cada dia. Ele agora está ouvindo comandos, apertando sua mão e soltando-a quando solicitado. Estamos muito orgulhosos de Lewis! Muito obrigado a todos por seu amor e apoio, suporte”, disse a família de Lewis.
Morte cerebral e experiência de quase morte
O caso de Jade Roberts não é o único no mundo. Há inúmeros já ocorridos que também desafiaram e até hoje desafiam o conhecimento médico. É comum que pessoas que passaram por esse fenômeno relatem as chamadas “experiências de quase morte”, também conhecidas como EQM.
Tais experiências consistem em relatos de visões de pessoas “saindo” do corpo, entrando em contato com seres supostamente espirituais e pessoas já falecidas. Apesar das várias teorias sobre as EQMs, não há na comunidade científica um consenso sobre o assunto.
No caso de Jade Roberts não foi constatado até o momento relatos dessa natureza (EQM), o que não descarta essa possibilidade no futuro, visto que algumas pessoas que alegam ter passado pela experiência só apresentaram suas lembranças muito tempo depois.