Para Psicóloga, luta feminina com trans masculino é “violência contra a mulher”

Conforme noticiado no Psicologia Notícias, a luta de MMA ocorrida entre Alana McLaughlin, a segunda pessoa declaradamente transgênero a competir nessa modalidade nos Estados Unidos, e Celine Provost, provocou diversas reações na opinião pública. Mas houve também reações no meio profissional.

A psicóloga Marisa Lobo, por exemplo, conhecida no país por suas críticas à chamada “ideologia de gênero”, alegou que a presença de pessoas do sexo masculino em competições esportivas, precisamente em lutas físicas, constitui um tipo de “violência contra a mulher”.

“A violência contra a mulher chegou no MMA”, afirmou Marisa ao comentar uma matéria jornalística sobre a luta. A psicóloga, especialista em Filosofia e Direitos Humanos, também aproveitou a informação para ironizar o movimento feminista, dizendo que a luta foi aplaudida “pelas feministas.”

“Há vários tipos de violência neste caso: psicológica, simbólica, moral e física. Parabéns feministas! Agora temos lugar para apanhar e com plateia”, disparou Marisa. McLaughlin se tornou objeto de controvérsia após a sua vitória sobre Celine Provost na última sexta-feira.

McLaughlin venceu a sua adversária com uma finalização no segundo round. Lutadores masculinos de MMA também reagiram negativamente à notícia. Sean Strickland, escalado para lutar contra Luke Rockhold no UFC 268, chamou o lutador transgênero de “covarde”.

Captura de tela da história de Strickland no Instagram

O ex-UFC Jake Shields também endossou os pensamentos de Strickland. McLaughlin, por sua vez, rebateu as críticas que vem sofrendo. “Os transfóbicos estão apenas tornando minha mão de bloqueio mais forte”, escreveu em um post publicado em sua conta no Instagram, segundo o SportSkeeda.